domingo, 30 de outubro de 2011

Sexo oral

Há riscos de contaminação na prática de sexo oral?Como evitá-los?

Sim, há riscos! E são de dois tipos: por microrganismos que não causam doenças (os não - patogénicos) e por microrganismos que causam doenças (os patogénicos).

Uma boca possui cerca de 2 bilhões de microrganismos por gota de saliva. Uma gota de suco genital possui cerca de 500 mil microrganismos.

Entre os principais, o mais perigoso e o de maior importância actualmente é o HIV. Este vírus é mais facilmente transmitido através de sexo anal e vaginal sem camisinha, do uso de objectos injectáveis compartilhados e no parto, de mãe para filho.

No sexo oral, o risco é menor -- mas ainda existe! O Serviço de Laboratório de Saúde Pública do Reino Unido estima que entre 1% e 3% dos casos de transmissão de HIV resultam de sexo oral.

É possível ainda pegar facilmente outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como sífilis, herpes e gonorreia. Durante o período menstrual os níveis de risco aumentam, pois as células que contêm o HIV são expelidas pelo colo e, por isso, são mais facilmente encontradas nos fluidos vaginais juntamente com o sangue.

Alguns cuidados devem ser tomados como:

· Fazer sexo oral com protecção, usando preservativo (Camisinha) nos homens e o ‘dental dams’ (quadrados de látex reutilizáveis após serem lavados com sabão neutro) nas mulheres.
· Cuidados com a saúde bucal são importantes, pois a probabilidade da transmissão do HIV é maior se a gengiva apresentar sangramento como nos casos de cortes, aftas e esfoladuras.
Uma prática interessante é não escovar os dentes antes de fazer sexo oral.
· Escolha criteriosa de parceiros (as).
. Evitar a ejaculação na boca do parceiro  
· Controle clínico e laboratorial periódico próprio e dos parceiros.